15.03.2023– HOJE FAZ TRINTA E QUATRO ANOS QUE MORREU ATTILIO FONTANA, O FUNDADOR DA FAF

Eu vim do povo, e essa minha origem, de que sempre me orgulhei e que em situação alguma procurei ocultar, desenvolveu em mim um espírito comunitário que transformei, não só em ideário político, como principalmente em filosofia nacional e postulado cristão.”

E foi com essa filosofia que Attilio Francisco Xavier Fontana pautou seu objetivo de fazer algo mais do que a simples obrigação de empregar e assalariar seus colaboradores. Se o seu espírito pioneiro o levou a criar, em 1944, um dos mais importantes empreendimentos do agronegócio no Brasil, a então Sadia Concórdia, foi nos anos 1970 que ele concretizou um dos seus mais nobre sonhos de solidariedade ao criar a então Fundação Attilio Fontana.

Instituída por escritura pública em 9 de novembro de 1976, a então Fundação Attilio Francisco Xavier Fontana foi criada visando ao bem estar social de seus participantes, com a finalidade de administrar planos de benefícios de natureza previdenciária complementar, através da suplementação de aposentadorias, pensões e auxílios doença para empregados, dirigentes e seus respectivos dependentes. “Representa ela, para mim, o coroamento da minha vida de trabalho” assim definiu Attilio sobre o que a FAF lhe significava.

E ainda completaria seu pensamento no seu livro de memórias “História da Minha Vida”, página 268: “O sentimento solidário que trago em mim foi o que me levou a imaginá-la e a corporificá-la em homenagem e benefício a todos aqueles que têm me ajudado a construir a minha obra, como uma forma de reconhecimento ao seu labor e dedicação.”

Com efeito, o Plano FAF, que em 2011 passou para a gestão da BRF Previdência, tem atualmente cerca de 14 mil participantes e um patrimônio de R$ 3,6 bilhões, podendo proporcionar àqueles que um dia trabalharam no empreendimento criado por Fontana, melhores condições de ganho na aposentadoria, através da complementação previdenciária, excedendo o valor pago pela previdência governamental.

Em 15 de março de 1989 morria Attilio Francisco Xavier Fontana, em São Paulo, aos 88 anos, deixando um destacado e inequívoco legado ao agronegócio brasileiro e uma inesquecível prova de reconhecimento, retribuição, bem-estar e qualidade de vida ao trabalhador

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